
Hoje eu só queria um carinho, um dengo, um afago, um mimo, desses que alisam a alma da gente e aquecem o coração também.(...) Queria me sentir importante ser a musa, ser a amante alguém além do simplesmente sem precisar chegar a tanto.” Terê Penhabe. Aquela sensação de vazio dentro da gente que ecoa o naaadaaa... É a tão temida carência. Ser carente é estar em constante busca de algo que nem sempre encontramos no outro ou nas coisas.
É a necessidade de ser amado, de ser visto, de ser querido, elogiado, acariciado e tudo mais que nos faz sentir bem. O carente de afeto precisa do outro para ficar bem. Coloca sua felicidade em outras pessoas. É comum ouvir, não sou feliz sem ele(a). Isso acontece, muitas vezes, com pessoas que não tiveram em sua infância a dose necessária de afeto.
A carência atrai relacionamentos confusos e insatisfatórios. A pessoa carente se apega muito fácil àquele que dê um mínimo de atenção que seja. Nesse tipo de relacionamento a parte “doente”, doa-se completamente ao companheiro, abrindo mão de sua própria vida. Acabam se afastando de seus amigos, trabalho, família, filhos. O problema se agrava quando o outro (o não carente, ou até mesmo seja, mas é mais esperto) se aproveita da situação. Essa criatura consegue tudo que deseja com o mais frágil.
Para se libertar deste mal, é necessário admitir que ninguém poderá ajudá-lo sem que você seja consciente de seus próprios sentimentos, não importa o quanto você receba de amor de outra pessoa, jamais poderá preencher as lacunas interiores.
Entenda melhor, leia “Mulheres Que Amam Demais”, Robin Norwood.
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